Relatório Mundial da Felicidade 2025: quais são os países mais felizes do mundo

Por Dani Galhardo

Felicidade é um dos temas mais falados ultimamente. E dada a sua importância, a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford, realiza anualmente um ranking sobre a felicidade no mundo, e publica seu relatório sobre o tema no Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março. 

Esse ano, a Finlândia foi eleita, pelo oitavo ano consecutivo, o país mais feliz do mundo. O ranking, que avalia a felicidade em 147 nações, destaca mais uma vez o domínio dos países nórdicos nas primeiras posições: a líder finlandesa é diretamente seguida pela Dinamarca, Islândia e Suécia - a Noruega ocupa a sétima posição.

TOP 5

1º Finlândia

2º Dinamarca

3º Islândia

4º Suécia

5º Holanda

Na América do Sul, o país mais bem posicionado é o Uruguai, que está na 29º posição. O Brasil, subiu oito postos no ranking, e ocupa agora a 36ª colocação.

Já os Estados Unidos caíram para a 24ª posição, seu pior resultado desde a primeira publicação do relatório em 2012, quando ocuparam o 11º lugar, sua melhor classificação até hoje.

O relatório avalia 06 fatores principais que influenciam a felicidade de um país:

- Renda per capita

- Saúde e expectativa de vida

- Apoio social

- Liberdade de escolha

- Generosidade

- Percepção de corrupção

No relatório deste ano, os autores afirmam ter novas evidências de que atos de generosidade e a crença na bondade dos outros são fortes indicadores de felicidade, até mais do que ganhar um salário mais alto.

Porém, entre as descobertas, está que as pessoas estão muito pessimistas sobre a benevolência dos outros. Por exemplo, quando carteiras foram deixadas na rua por pesquisadores, a proporção de carteiras devolvidas foi muito maior do que as pessoas esperavam.

Outro dado interessante: compartilhar refeições tem um forte impacto no bem-estar subjetivo. Aqueles que compartilham mais refeições com outros relatam níveis significativamente mais altos de satisfação com a vida e afeto positivo, e níveis mais baixos de afeto negativo.

“A felicidade humana é impulsionada por nossos relacionamentos com os outros. Investir em conexões sociais positivas e se envolver em ações benevolentes são ambos acompanhados por maior felicidade”, afirma Lara B. Aknin, professora de psicologia social na Universidade Simon Fraser e editora do World Happiness Report.